A salada política na Eleição Suplementar para a Prefeitura de Igarapé-Miri.
O eleitor deve estar bastante confuso com as alianças políticas desta suplementar Miriense.
Um dos motivos é certamente pelo fato de recentemente ter ido às urnas para eleger deputados estaduais, federais, senadores e presidente da república. E lá se formaram composições políticas, sendo que apenas dois grupos dominaram o cenário estadual, tendo de um lado HELDER (PMDB) e de outro JATENE (PSDB). E no plano nacional DILMA (PT) contra AÉCIO (PSDB).
Em Igarapé-Miri as alianças dos políticos locais se formaram, em grande maioria, para apoiar um desses dois grupos.
Mas poucos meses depois o lado vermelho, azul e amarelo já se confundem e parece que as cores se misturaram a tal ponto de mesmo deputados aliados a partidos divergentes a poucos dias já apoiarem candidatos de grupos diversos e vice-versa.
Nas quatro chapas formadas para esta eleição de maio é evidente essa situação.
Citamos alguns exemplos:
1. CHAPA JOCA/ANTONIEL (PPS/PDT/PSB e outros) – Nenhum dos vereadores do PSB (Josias/Neto/Rufino) apoiam a candidatura de Joca. Preferiram Toninho. Mas Joca tem hoje o apoio do deputado Éder Mauro (segundo mais votado em Igarapé-Miri, perdendo apenas para Miriquinho), que é do PSD (partido de Darlene e do ex-vice governador Helenilson).
2. CHAPA PINA/CARMOSINA (PT/PV/PROS/PC do B) – Recebeu apoio no dia da convenção do PT (21/03) do deputado Júnior Hage (PR) que é do partido de Marcelo Correa, vice de Toninho Peso Pesado (não se sabe se o apoio foi retirado depois). A chapa vem recebendo apoio de pessoas ligadas ao PSC, de Fuxico (DEM, que era partido adversário em 2012), Álvaro Amaral (SDD) e já se fala que Francisco Pantoja (Presidente do PMDB). A saída de alguns do lado de Toninho Peso Pesado seria pela aproximação de Pé de Boto na campanha do PMDB.
3. CHAPA TONINHO/MARCELO (PMDB/PR/PSB) – Tem apoio de Thiago Araújo, deputado do PPS (de Joca Pantoja). E recebe apoio de Pé de Boto, mesmo sem grupo partidário definido, já que o DEM é comandado hoje por Fuxico.
4. CHAPA DARLENE/DALVA (PSD/PSDB/PTB) – Tem o apoio de Gil (ex-secretário de administração de Pé de Boto) e outros aliados que são de diferentes grupos partidários , como Tony Aires (candidato em 2012 e suplente de vereador pelo PR, partido de Marcelo Correa).
Os partidos parece que não estão conseguindo unir seus filiados, ou, a infidelidade é a regra destas eleições suplementares em Igarapé-Miri. Também, com 32 partidos políticos em atuação no país não é para menos.
Os estatutos dos partidos a que estão subordinados os filiados e principalmente os que exercem cargos eletivos são rigorosos e chegam a prever penalidades para quem não segue a orientação da agremiação. A mais grave é a expulsão do partido.
No entanto, não se vê orientação clara dos partidos, que não discutem temas para unificar deliberações. A tal democracia partidária ainda é só discurso na grande maioria das agremiações.
Esse fenômeno é comum a todo o Brasil durante décadas. Foi e ainda é tema de intensos debates no Congresso, onde tramitam projetos de Lei, no Judiciário, onde processos de infidelidade são julgados, bem como no meio político em geral.
Resta saber o que vai dar desta “salada” após as eleições…
E campanha está só começando…e o barulho aumentando…
Com informações de: "GM - Gazeta Miriense".
Publicação: Vinícius Leal - Blog "Mocajuba - Pérola do Tocantins".
Um dos motivos é certamente pelo fato de recentemente ter ido às urnas para eleger deputados estaduais, federais, senadores e presidente da república. E lá se formaram composições políticas, sendo que apenas dois grupos dominaram o cenário estadual, tendo de um lado HELDER (PMDB) e de outro JATENE (PSDB). E no plano nacional DILMA (PT) contra AÉCIO (PSDB).
Em Igarapé-Miri as alianças dos políticos locais se formaram, em grande maioria, para apoiar um desses dois grupos.
Mas poucos meses depois o lado vermelho, azul e amarelo já se confundem e parece que as cores se misturaram a tal ponto de mesmo deputados aliados a partidos divergentes a poucos dias já apoiarem candidatos de grupos diversos e vice-versa.
Nas quatro chapas formadas para esta eleição de maio é evidente essa situação.
Citamos alguns exemplos:
1. CHAPA JOCA/ANTONIEL (PPS/PDT/PSB e outros) – Nenhum dos vereadores do PSB (Josias/Neto/Rufino) apoiam a candidatura de Joca. Preferiram Toninho. Mas Joca tem hoje o apoio do deputado Éder Mauro (segundo mais votado em Igarapé-Miri, perdendo apenas para Miriquinho), que é do PSD (partido de Darlene e do ex-vice governador Helenilson).
2. CHAPA PINA/CARMOSINA (PT/PV/PROS/PC do B) – Recebeu apoio no dia da convenção do PT (21/03) do deputado Júnior Hage (PR) que é do partido de Marcelo Correa, vice de Toninho Peso Pesado (não se sabe se o apoio foi retirado depois). A chapa vem recebendo apoio de pessoas ligadas ao PSC, de Fuxico (DEM, que era partido adversário em 2012), Álvaro Amaral (SDD) e já se fala que Francisco Pantoja (Presidente do PMDB). A saída de alguns do lado de Toninho Peso Pesado seria pela aproximação de Pé de Boto na campanha do PMDB.
3. CHAPA TONINHO/MARCELO (PMDB/PR/PSB) – Tem apoio de Thiago Araújo, deputado do PPS (de Joca Pantoja). E recebe apoio de Pé de Boto, mesmo sem grupo partidário definido, já que o DEM é comandado hoje por Fuxico.
4. CHAPA DARLENE/DALVA (PSD/PSDB/PTB) – Tem o apoio de Gil (ex-secretário de administração de Pé de Boto) e outros aliados que são de diferentes grupos partidários , como Tony Aires (candidato em 2012 e suplente de vereador pelo PR, partido de Marcelo Correa).
Os partidos parece que não estão conseguindo unir seus filiados, ou, a infidelidade é a regra destas eleições suplementares em Igarapé-Miri. Também, com 32 partidos políticos em atuação no país não é para menos.
Os estatutos dos partidos a que estão subordinados os filiados e principalmente os que exercem cargos eletivos são rigorosos e chegam a prever penalidades para quem não segue a orientação da agremiação. A mais grave é a expulsão do partido.
No entanto, não se vê orientação clara dos partidos, que não discutem temas para unificar deliberações. A tal democracia partidária ainda é só discurso na grande maioria das agremiações.
Esse fenômeno é comum a todo o Brasil durante décadas. Foi e ainda é tema de intensos debates no Congresso, onde tramitam projetos de Lei, no Judiciário, onde processos de infidelidade são julgados, bem como no meio político em geral.
Resta saber o que vai dar desta “salada” após as eleições…
E campanha está só começando…e o barulho aumentando…
Com informações de: "GM - Gazeta Miriense".
Publicação: Vinícius Leal - Blog "Mocajuba - Pérola do Tocantins".
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