Professores em greve fecham avenida em frente ao TJPA, em Belém.

Categoria protesta contra decisão da Justiça que declarou greve abusiva. Trânsito está lento em uma das pistas da Almirante Barroso nesta quinta, 16.
16/04/2015 11h24 - Atualizado em 16/04/2015 12h40.
Do G1 PA

Professores da rede de ensino estadual fizeram uma manifestação interditando uma das pistas da avenida Almirante Barroso, em frente ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), em Belém, entre 11h30 e meio-dia nesta quinta-feira (16). Eles protestaram contra a decisão da desembargadora Gleide Pereira de Moura, que considerou a greve abusiva na última terça-feira (14), determinando que a categoria, que está em greve desde o dia 25 de março, voltasse ao trabalho.
Os professores pediram uma reunião com a desembargadora mas, como ela estava participando de outra reunião no tribunal, foram atendidos por assessores. Eles protocolaram um recurso pedindo a revisõa da decisão que determinou a abusividade da greve, e pedem uma audiência de conciliação para poder dialogar com o judiciário e poder público.
Paralisação
A greve dos professores do Pará começou no dia 25 de março e teve adesão de profissionais em mais de 100 municípios do Pará, de acordo com o Sindicato. Os grevistas reivindicam pagamento do piso salarial que, segundo eles, não ocorre desde janeiro de 2015. Os professores pedem ainda reajuste do vale-alimentação e melhorias, como a realização de obras de reforma e construção de mais escolas em Belém e no interior. Eles também estão insatisfeitos com a retirada da carga horária e redução salarial, além do não cumprimento do acordo de concurso público e plano de carreira unificado.
Abusividade
A decisão da Justiça atendeu ao pedido de abusividade da greve movido pela Procuradoria do Estado movido na última sexta-feira (10). A PGE alegou que a greve seria ilegal, pois o sindicato determinou a paralisação durante o processo de negociação, e que a interdição de vias e ocupação de prédios impede servidores estaduais de trabalhar.
A desembargadora mandou citar as partes interessadas para que apresente resposta às alegações do Estado, sob pena de confissão dos atos. O Sintepp informou que irá recorrer da decisão, e não descartou fazer novos protestos interditando vias.

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