Remo faz gol no fim, leva para pênaltis e vai à final. Veja!
Em clássico contra o Paysandu, Leão venceu por 2 a 0 e conquistou vaga para a final da Copa Verde contra o Cuiabá-MT.
Por: Redação ORM News.
Quem foi ao Mangueirão na tarde deste sábado (18), acompanhou uma das páginas mais emocionantes da história do clássico Re-Pa. Em jogo quente, o Remo venceu o Paysandu por 2 a 0, levando a decisão para uma vaga na final da Copa Verde para as penalidades máximas. Após o trauma da Copa do Brasil, o Leão converteu todas as cobranças e viu Carlinhos perder para o Paysandu, carimbando um lugar na decisão.
Desde o começo do jogo a equipe do técnico Cacaio buscou o gol e foi premiada ainda nos primeiros 45 minutos da etapa inicial, com um golaço de Dadá, de fora da área. O segundo foi marcado na segunda metade da partida, aos 43 minutos, com o garoto Sílvio, empatando o confronto e levando aos penais.
Nas cobranças de pênaltis, o Remo foi muito diferente da decisão da marca da cal contra o Atlético Paranaense-PR, colocando todas as bolas na rede. Já o Paysandu teve a cobrança do meia Carlinhos desperdiçada, perdendo para o rival por 5 a 4.
Agora, os azulinos vão disputar o título da Copa Verde contra o Cuiabá-MT. Antes desse jogo, entretanto, Remo e Paysandu focam no Campeonato Paraense. Na terça-feira (21), o Clube de Periçá joga a semifinal do Parazão diante do Paragominas. Já o Paysandu encara o Parauapebas, um dia depois. Ambos os jogos terão cobertura lance a lance do Portal ORM News.
1º Tempo: Leão melhor, Papão irreconhecível - O jogo começou como o previsto. Precisando tirar a vantagem do adversário, o Remo começou em alta velocidade e logo no primeiro minuto deu trabalho, na chegada de Rony, que entrou na área e chutou, mas o zagueiro Marquinhos conseguiu chegar na hora certa e fazer a interceptação.
O Remo continuava melhor. Mesmo sem Eduardo Ramos, o time teve em Rony e principal válvula de fogo no ataque. Já no Paysandu, as ausências foram mais sentidas, especialmente de Yago Pikachu, que é o grande nome do time na temporada.
Embora o lado azul marinho tivesse maior posse de bola, a partida foi amarrada e sem grandes oportunidades, a não sem cruzamentos para a área ou em bolas paradas, como cobrança de falta de Marlon que raspou a trave de Fabiano.
Quando o jogo se encaminhava para o empate sem gols no final dos primeiros 45 minutos, Dadá marcou um golaço no Mangueirão. O camisa 8 do time de Cacaio recebeu no meio, teve espaço para dominar e ajeitar a redonda à feição, mandando um foguete do meio da rua, no ângulo do goleiro Emerson, que nada pôde fazer. 1 a 0.
Nos minutos finais, o Paysandu atacou no tudo ou nada, disposto a empatar antes do apito final do árbitro da primeira etapa, mas não teve eficiência e nem tempo para conseguir, deixando toda a expectativa para a reta final.
2º Tempo: Vitória heróica e decisão nos pênaltis - No segundo tempo, os dois times voltaram com a mesma tocada. O técnico Dado Cavalcanti lançou o meia Leandro Camilo no lugar de Leleu, recolocando Ricardo Capanema para o setor de marcação e mudando Djalma para fazer a ala direita, mas o cenário tático diferente não se materializou dentro das quatro linhas.
O Remo não mudou. O Leão continuou dominando a posse de bola, mas era mais perigoso em suas tentativas de chegar ao gol adversário. Com mais mobilidade e presença ofensiva que o rival alviceleste, o Remo esteve perto do gol em vários momentos, principalmente após a entrada de Val Barreto, mas a zaga do Paysandu se defendia bem.
Quando o jogo entrou no momento crítico, Cacaio fez uma posta. O menino Sílvio, revelado nas categorias de base do clube, entrou no lugar de Ratinho e deu trabalho para os marcadores. O jogador foi coroado quando Val Barreto chutou de curva e o goleiro Emerson espalmou nos pés de Sílvio, que teve liberdade e frieza para colocar para dentro. 2 a 0.
No final, os dois times se preocuparam com a defesa e se ‘conformara’ em decidir a vaga na final para enfrentar o Cuiabá-MT nas cobranças de pênalti.
Pênaltis – Ainda com o peso de ter sido eliminado pelo Atlético Paranaense-PR, o drama da Copa do Brasil deu lugar ao entusiasmo da reação no tempo normal contra o Paysandu. Em cobranças precisas, o Leão marcou os cinco gols, com Val Barreto, Bismark, Max, Dadá e Levy.
No lado do Papão, Augusto Recife, Radamés, Bruno Veiga e Leandro Canhoto fizeram os seus papeis. Carlinhos não teve a mesma sorte. O meia que entrou no segundo tempo cobrou no travessão, o que tirou a vaga do Bicola na segunda final consecutiva da Copa Verde.
FICHA TÉCNICA: (Remo 2 x 0 Paysandu).
Remo: Fabiano; Ilaílson (Levy), Igor João, Max e Alex Ruan; Ameixa, Dadá, Ratinho e Bismark; Rony e Rafael Paty. Técnico: Cacaio.
Paysandu: Emerson, Ricardo Capanema, William Alves, Marquinhos e Marlon (Romário); Augusto Recife, Radamés, Djalma (Carlinhos) e Leleu (Leandro Canhoto); Bruno Veiga e Aylon. Técnico: Dado Cavalcanti.
Gols: Dadá e Sílvio (Remo).
Cartões Amarelos: Ilaílson, Ameixa e Dadá (Remo); Radamés e Leandro Canhoto (Paysandu).
Árbitro: Marcos André Gomes da Penha.
Estádio: Mangueirão, Belém (PA).
Por: Redação ORM News.
Quem foi ao Mangueirão na tarde deste sábado (18), acompanhou uma das páginas mais emocionantes da história do clássico Re-Pa. Em jogo quente, o Remo venceu o Paysandu por 2 a 0, levando a decisão para uma vaga na final da Copa Verde para as penalidades máximas. Após o trauma da Copa do Brasil, o Leão converteu todas as cobranças e viu Carlinhos perder para o Paysandu, carimbando um lugar na decisão.
Desde o começo do jogo a equipe do técnico Cacaio buscou o gol e foi premiada ainda nos primeiros 45 minutos da etapa inicial, com um golaço de Dadá, de fora da área. O segundo foi marcado na segunda metade da partida, aos 43 minutos, com o garoto Sílvio, empatando o confronto e levando aos penais.
Nas cobranças de pênaltis, o Remo foi muito diferente da decisão da marca da cal contra o Atlético Paranaense-PR, colocando todas as bolas na rede. Já o Paysandu teve a cobrança do meia Carlinhos desperdiçada, perdendo para o rival por 5 a 4.
Agora, os azulinos vão disputar o título da Copa Verde contra o Cuiabá-MT. Antes desse jogo, entretanto, Remo e Paysandu focam no Campeonato Paraense. Na terça-feira (21), o Clube de Periçá joga a semifinal do Parazão diante do Paragominas. Já o Paysandu encara o Parauapebas, um dia depois. Ambos os jogos terão cobertura lance a lance do Portal ORM News.
1º Tempo: Leão melhor, Papão irreconhecível - O jogo começou como o previsto. Precisando tirar a vantagem do adversário, o Remo começou em alta velocidade e logo no primeiro minuto deu trabalho, na chegada de Rony, que entrou na área e chutou, mas o zagueiro Marquinhos conseguiu chegar na hora certa e fazer a interceptação.
O Remo continuava melhor. Mesmo sem Eduardo Ramos, o time teve em Rony e principal válvula de fogo no ataque. Já no Paysandu, as ausências foram mais sentidas, especialmente de Yago Pikachu, que é o grande nome do time na temporada.
Embora o lado azul marinho tivesse maior posse de bola, a partida foi amarrada e sem grandes oportunidades, a não sem cruzamentos para a área ou em bolas paradas, como cobrança de falta de Marlon que raspou a trave de Fabiano.
Quando o jogo se encaminhava para o empate sem gols no final dos primeiros 45 minutos, Dadá marcou um golaço no Mangueirão. O camisa 8 do time de Cacaio recebeu no meio, teve espaço para dominar e ajeitar a redonda à feição, mandando um foguete do meio da rua, no ângulo do goleiro Emerson, que nada pôde fazer. 1 a 0.
Nos minutos finais, o Paysandu atacou no tudo ou nada, disposto a empatar antes do apito final do árbitro da primeira etapa, mas não teve eficiência e nem tempo para conseguir, deixando toda a expectativa para a reta final.
2º Tempo: Vitória heróica e decisão nos pênaltis - No segundo tempo, os dois times voltaram com a mesma tocada. O técnico Dado Cavalcanti lançou o meia Leandro Camilo no lugar de Leleu, recolocando Ricardo Capanema para o setor de marcação e mudando Djalma para fazer a ala direita, mas o cenário tático diferente não se materializou dentro das quatro linhas.
O Remo não mudou. O Leão continuou dominando a posse de bola, mas era mais perigoso em suas tentativas de chegar ao gol adversário. Com mais mobilidade e presença ofensiva que o rival alviceleste, o Remo esteve perto do gol em vários momentos, principalmente após a entrada de Val Barreto, mas a zaga do Paysandu se defendia bem.
Quando o jogo entrou no momento crítico, Cacaio fez uma posta. O menino Sílvio, revelado nas categorias de base do clube, entrou no lugar de Ratinho e deu trabalho para os marcadores. O jogador foi coroado quando Val Barreto chutou de curva e o goleiro Emerson espalmou nos pés de Sílvio, que teve liberdade e frieza para colocar para dentro. 2 a 0.
No final, os dois times se preocuparam com a defesa e se ‘conformara’ em decidir a vaga na final para enfrentar o Cuiabá-MT nas cobranças de pênalti.
Pênaltis – Ainda com o peso de ter sido eliminado pelo Atlético Paranaense-PR, o drama da Copa do Brasil deu lugar ao entusiasmo da reação no tempo normal contra o Paysandu. Em cobranças precisas, o Leão marcou os cinco gols, com Val Barreto, Bismark, Max, Dadá e Levy.
No lado do Papão, Augusto Recife, Radamés, Bruno Veiga e Leandro Canhoto fizeram os seus papeis. Carlinhos não teve a mesma sorte. O meia que entrou no segundo tempo cobrou no travessão, o que tirou a vaga do Bicola na segunda final consecutiva da Copa Verde.
FICHA TÉCNICA: (Remo 2 x 0 Paysandu).
Remo: Fabiano; Ilaílson (Levy), Igor João, Max e Alex Ruan; Ameixa, Dadá, Ratinho e Bismark; Rony e Rafael Paty. Técnico: Cacaio.
Paysandu: Emerson, Ricardo Capanema, William Alves, Marquinhos e Marlon (Romário); Augusto Recife, Radamés, Djalma (Carlinhos) e Leleu (Leandro Canhoto); Bruno Veiga e Aylon. Técnico: Dado Cavalcanti.
Gols: Dadá e Sílvio (Remo).
Cartões Amarelos: Ilaílson, Ameixa e Dadá (Remo); Radamés e Leandro Canhoto (Paysandu).
Árbitro: Marcos André Gomes da Penha.
Estádio: Mangueirão, Belém (PA).
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